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Faixa Sonora

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

MAR PELA TARDE


Altos muros da água, torres altas,
águas subitamente negras contra nada,
impenetráveis, verdes, cinzentas águas,
águas de repente brancas, deslumbradas.

Mar despido, sedento mar de mares,
fundo de estrelas mas de espumas alto,
fugitivo branco da prisão marinha
que em estelares limites se desfaz,

que memórias, desejos prisioneiros,
 acendem na tua pele suas verdes chamas?
Em ti te precipitas, te levantas
contra ti e de ti mesmo nunca escapas.

Tempo que se congela ou se despenha,
tempo que é mar e mar que é bloco de gelo lunar,
mãe furiosa, imensa rês fendida
e tempo que devora as suas próprias entranhas.

OCTÁVIO PAZ (1914-1998)
O Mar na Poesia da América Latina (Antologia)
(tradução de José Agostinho Baptista)

3 comentários:

  1. Parece quaze o mar que avisto.....
    A amizade é mais difícil e mais rara do que o amor. Faça tudo que puder para conservá-la.

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  2. BOM DIA MÁRIO
    SAUDADES TUAS!!
    UM DIA BEM FELIZ !!
    É justamente a possibilidade
    De realizar um sonho
    Que torna a vida
    Interessante!!!
    BEIJOS E ABRAÇOS
    JUDDY

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  3. OLÁ MÁRIO!!
    ஜ______ஜ♥ஜ______ஜ♥ஜ______ஜ♥ஜ______ஜ♥ஜ

    Que neste ano que se aproxima.
    Você transmita a paz
    E o amor a todos aqueles
    Que se aproximarem de você

    UM FELIZ 2011
    BEIJOS E ABRAÇOS
    JUDDY

    ஜ______ஜ♥ஜ______ஜ♥ஜ______ஜ♥ஜ______ஜ♥ஜ

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