Tu és em funda meia-noite
Uma praia morta num mar de silêncio,
Uma praia morta: Esquecimento!
Tu és em funda meia-noite.
Tu és em funda meia-noite
O céu em que foste estrela por vezes,
Céu em que já não florescem deuses.
Tu és em funda meia-noite.
Tu és em funda meia-noite
Um não-concebido em ventre de amor,
O que nunca foi e não tem ser!
Tu és em funda meia-noite
GEORG TRAKL (1887-1914)
Outono Transfigurado
(tradução de João Barrento)
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