Flores
de Primavera, lua de Outono, acabam quando?
De tudo o que é passado – que sei eu?
A outra noite, no meu pequeno pavilhão, outra vez o
vento leste.
Ó país perdido, quando a lua brilha, dói olhar para
trás.
Balcões esculpidos, escadas em mármore – hão-de
permanecer.
Só os rostos, outrora radiantes, mudaram.
Reflecte – aí, quanto sofrimento.
É tão-só um rio no pleno fluxo da Primavera
E que corre para o mar, a leste.
LI YU (937-978)
Uma Antologia de Poesia Chinesa
(tradução de Gil de Carvalho)
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