A
tarde é de oiro rútilo: esbraseia.
O horizonte: um cacto purpurino.
E a vaga esbelta que palpita e ondeia,
Com uma frágil graça de menino,
O horizonte: um cacto purpurino.
E a vaga esbelta que palpita e ondeia,
Com uma frágil graça de menino,
Pousa
o manto de arminho na areia
E
lá vai, e lá segue o seu destino!
E
o sol, nas casas brancas que incendeia,
Desenha
mãos sangrentas de assassino!
Que
linda tarde aberta sobre o mar!
Vai
deitando do céu molhos de rosas
Que
Apolo se entretém a desfolhar…
E,
sobre mim, em gestos palpitantes,
As tuas mãos morenas, milagrosas,
São as asas do sol, agonizantes…
As tuas mãos morenas, milagrosas,
São as asas do sol, agonizantes…
(Florbela
Espanca)
Boa noite querido Mario. Mais um lindo poema de Florbela Espanca, sepre me encanta ler a sua poesia. Noite feliz, bons sonhos. Beijinhos da Ange....
ResponderEliminarMario meu amigo querido....saudades de ti tb,mas a vida da tantas voltas...tantas...muita coisa muda a nossa vida tb viu...ando meio atarefada, estou voltando em breve para minha casa...agora já não há o pq estar aqui tao distante dos meus...Nunca me esqueço de ti amigo ...nunca .Estas tatuado aqui em meu coração para todo sempre , breve terei mais tempo para net e aos poucos voltarei...Te deixo um enorme abraco!!!ADORO A TI........
ResponderEliminarUma bela e melancólica definição da tarde.Sempre sensível nas escolhas, Mário.
ResponderEliminarBeijo, querido.
Soube escolher um belo soneto, Mário. Beijos!
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